sexta-feira, 30 de março de 2012

Dilema da Comic Sans


O que? Usar a Comic Sans em um anúncio? JAMAIS. Isso é uma ofensa para qualquer designer!!!


Calma gente... eu explico. É que esta tipologia quando aplicada não transmite seriedade. A brincadeira rola até em redes sociais onde imagens como esta acima são compartilhadas.

O motivo para tanta rejeição é que ela é usada em locais inapropriados. Isso acontece porque muitos não sabem que a Comic Sans é uma tipografia para ser usada em situações totalmente informais, nunca. Segundo o criador sr. Vicent Connare ela seria somente para softwares infantis, também adequada para história em quadrinhos.

Atualmente o grupo Comic Sans Project quer divulgar a tipologia, e para isso recriou logos famosos substituindo a tipografia original pela Comic Sans, confira o resultado.





















sexta-feira, 23 de março de 2012

Medo

Tenho medo. Sei lá, simplesmente medo.

Talvez seja passageiro, ou simultâneo; real loucura.
Sei que o sinto, e é forte a cada vez que me lembro.
Cada vez que lembro o mundo em que estou.
Pessoas com quem estive, momentos que presenciei e marcaram quem sou.

Tenho medo. Medo de como a criança esta se formando,
Medo do que o jovem esta planejando
Medo do que o adulto esta pensando
Medo do arrependimento do idoso que sorri amargamente.


Tenho medo de sentir medo.
Dor por sentir. Alegria por estar sentindo.
Medo deste mundo que estou cercada de pessoas ‘que são’ certas
Medo dessas certezas, destas traições.

Não tenho medo do amor, mais já sinto o gosto amargo de acreditar.


06 Dezembro 2011

sexta-feira, 16 de março de 2012

Pingos nos ' i i s'

Linguagem, forma de se comunicar... Que tal fazer isto corretamente?
Lembrando a gramática, pra não errar!!! Presidente ou Presidenta?

Por acaso nossa presidenta foi estudanta?
Afinal, existe a palavra: PRESIDENTA?


No português existem os particípios ativos como derivativos verbais.
Por exemplo: o particípio ativo do verbo atacar é atacante, de pedir é pedinte, o de cantar é cantante, o de existir é existente, o de mendicar é mendicante...

Qual é o particípio ativo do verbo ser?
O particípio ativo do verbo ser é ente.
Aquele que é: o ente.

Aquele que tem entidade.
Assim, quando queremos designar alguém com capacidade para exercer a ação que expressa um verbo, há que se adicionarem à raiz verbal os sufixos ante, ente ou inte.

Portanto, à pessoa que preside é PRESIDENTE, e não "presidenta", independentemente do sexo que tenha.

Diz-se: capela ardente, e não capela "ardenta";
se diz estudante, e não "estudanta";
se diz adolescente, e não "adolescenta";
se diz paciente, e não "pacienta".

Um bom exemplo do erro grosseiro seria:
"A candidata a presidenta se comporta como uma adolescenta pouco pacienta que imagina ter virado eleganta para tentar ser nomeada representanta. Esperamos vê-la algum dia sorridenta numa capela ardenta, pois esta dirigenta política, dentre tantas outras suas atitudes barbarizentas, não tem o direito de violentar o pobre português, só para ficar contenta". 
Ainda resta alguma dúvida? 
Apesar de ser aceito por muitos, fico com a regra matriz da linguagem, né Presidente Dilma!

sexta-feira, 9 de março de 2012

Efeito Dominó da Coca-Cola


Simplesmente para diversão a Coca-Cola lança o que podemos chamar de efeito dominó. Cores e movimentos que fazem você ficar grudado na telinha do PC. Para conferir esta novidade acesse: http://fallingdominoes.com/

sexta-feira, 2 de março de 2012

Crítica de Cinema... Aluga-se

Segue abaixo a crítica que *Beto Perocini fez ao curta metragem que estreou  em diadema no dia 25/02... Para mais detalhes confiram a postagem Novidades No Cinema.

Bate-papo aberto entre telespectadores e atores
Aluga-Se é um curta-metragem (média-metragem em algumas convenções) que apresenta um conto urbano de suspense e terror, contando a historia de Caio (Nicolas Mathers) um rapaz que cresceu no interior, e recém chegado á cidade vai à busca de uma casa para alugar, a partir de um classificado de jornal visita uma cada na periferia da cidade. Ao visitar a casa para locação e semi mobilhada, encontra uma boa vinda de Antônio (Vicente Fantin), dono da casa.

De casa nova, emprego novo, e com alguns amigos na cidade, o personagem acaba se envolvendo com Carla (Danielle Silva) uma colega de trabalho. Até então tudo bem, na segunda noite, coisas estranhas tem início, misteriosamente pequenas coisas denunciam o absurdo, a existência de outro morador naquela casa. Sentindo que é apenas uma falsa impressão o personagem prossegue. Confidencia suas suspeitas a um amigo (Robson Lima), e por ser do interior e com superstições, acaba não acreditando, levando a crer ser apenas fruto da própria imaginação.

Esse filme é a primeira direção de Paulo Carvalho, morador da cidade de Diadema, o roteiro tem influências de grandes filmes do gênero como “O Sexto sentido” de M. Night Shyamalan, e de filmes de terror orientais baseados em lendas e contos urbanos de assombração, como o japonês “O Grito”.  No elenco, os atores se apresentam bem livres, alguns mais experientes outros menos, com destaque para a naturalidade de Nicolas Mathers, e a forma metódica como Vicente Fantin desenvolve seu personagem nos fazendo crer que a qualquer momento irá invadir a casa com um punhal, e também para as performances de Robson Lima, cujo personagem funciona muito bem como alívio cômico.

A produção de Arthur Brandão e também de Paulo Carvalho é cuidadosa, fizeram as escolhas acertadas para reduzir custos e ainda contar a historia de maneira muito interessante, como a escolha da locação que também sediava a produção, outro fator que influenciou também a boa realização foi o clima agradável que desenvolveram durante a produção, contrastando com o clima que o filme necessitava, carregado e nebuloso. Realizada com baixo orçamento e recursos escassos, essa obra foi financiada pela própria equipe e elenco, contando com apóio de amigos e pontos culturais da cidade de Diadema, como o Cinema de Eldorado onde o filme estreou e o Bar do Zé, que foi uma das locações.

Exposição de fotos no hall do cinema 

 Arthur Brandão também dirige a fotografia do filme, e optou por realizar planos médios, abertos e conjuntos, privilegiando a atuação dos atores e também reduzindo o tempo de produção. Com o decorrer da historia planos-detalhes e subjetivos funcionam como catalisadores da sensação de repulsa despertando calafrios.
A montagem do filme realizada por Marlon Marinho, da fluidez e agilidade as cenas, de início a montagem realizada como um drama, contando a historias com planos mais longos, também acentua os momentos de tensão ao usar os planos detalhes de forma subjetiva.  Encaixando muito bem cada peça desse quebra-cabeça.
A trilha sonora traz uma faixa especial composta pela violinista Denise Silva, que remete as grandes trilhas sonoras dos filmes de arte chineses que usam cordas em suas composições.
A maquiagem que Érica Rodrigues realiza para a caracterização dos personagens é muito bem desenhada e cumpre de maneira eficiente suas funções, em especial a maquiagem do ator Eduardo Carvalho, que tem uma participação especialíssima nesse filme.

Sala de cinema
Mesmo sendo produzido na cidade de Diadema, e mencionando a região do ABC, o filme não se torna regional, poderia ter acontecido em qualquer periferia de qualquer grande cidade, tal fato acaba aproximando o expectador da historia fazendo com que nos identifiquemos com o personagem nessa situação, afinal ao alugar uma casa ou um espaço como ter certeza das energias que rondam o local, num mundo onde a tecnologia cresce e a crença para alguns diminui, o aumento do medo do desconhecido, quando esse se apresenta é inevitável.

Diante das dificuldades em se produzir arte, quando a sociedade ainda tem diversos problemas de estrutura, e escassez de cultura, obras como essa se tornam marcos culturais. Parabéns Paulo, parabéns a toda equipe e elenco.


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*Beto Perocini, 30 anos, nascido em São Paulo, criado em Diadema onde mora desde então. Estudou cinema e vídeo na Escola Livre de Cinema em Santo André, onde se especializou em Montagem e Edição, Direção de fotografia, e Direção Geral. 


Realiza experimentos com vídeo desde 2006 em Diadema, quando filmou dois curtas ainda sob o suporte de VHS. Desde então realizou pesquisas independentes sobre produções em vídeo, até ingressar na escola em 2008.  Profissionalizou-se em 2010, realizando trabalhos com diversas produtoras de cinema e vídeo da Grande São Paulo, onde ainda tem atuado. 


Filmografia RECENTE:
2012 “Diário de um exorcista” terror/drama aprox. 70 min. HDTV 
          (em produção)
Direção: Renato Siqueira / Effects Filmes
Fotografia, produção.


2011 "Gosto de Fel" - Fic/Drama 20 min. (finalizando)
Direção: Beto Bessant / Luz Câmera Animação
Elétrica, Macking-of


2011 “O Amor é Fudido” Vídeo Clipe 4min.
Direção: Jorge Pezzolo / Aruá Filmes
Direção de fotografia, Montagem e finalização.

Contato:
Facebook: Beto Perocini